Diferentemente dos demais estados brasileiro, o Amapá não implantou
nenhuma medida de socorro aos pequenos e médios empresários amapaenses; assim, seguem
endividados pelo acúmulo de impostos não liquidados com o Fisco.
Alta carga tributária, principalmente relacionada
ao ICMS – Substituição tributária, implantada no estado ao longo dos últimos
três anos, acabou dificultando a estabilidade financeira das empresas, consequentemente,
tornaram-se inadimplentes de dívidas fiscais não honradas. Agora, esperam por um parcelamento especial.
Genericamente,
tais parcelamentos são chamados de REFIS pelos estados. O Parcelamento Especial
é instituído a promover a regularização de débitos com ICMS e outros créditos
administrados pela Receita Estadual.
Estado
ao promover refinanciamento dos débitos tributários, também, estará reforçando sua
receita, pois o estoque de dívidas é alto, assim, o ingresso desse montante,
valores encalhados, ajudará reforçar ações do governo.
O
importante que o executivo ao implementar o parcelamento especial colocará às
empresas em situação regular; quitando os impostos em atraso, principalmente
dando condições aos contribuintes inadimplentes de encarar o problema de
frente, com prazos diferenciados é redução de juros e multas.
Por
meio de Programas de Recuperação Fiscal será possível incluir débito de ICMS
inscrito ou não em dívida ativa, e os constituídos por meio de ação fiscal,
isso, certamente, trará tranquilidade aos empresários que se encontram em
dificuldades.
Em
tempos de escassez nas vendas o programa de parcelamento especial possibilita às
empresas de ajustar seus créditos e débito com governo; aquecer a economia e
melhora as condições de competividade.
É Preciso
avançar no debate e conscientizar o governo estadual da necessidade de introduzir
medidas de recuperação fiscal, já incorporadas em outros estados da federação.
O que
queremos nesse espaço e discutir a real situação das empresas em nosso estado;
não é demagogia quando falamos em crise de pequenos e médios empresários.
Banjamin Franklin estava corretíssimo:
Nada é mais certo neste mundo do que a
morte e os impostos. Aí se destaca a substituição tributária. Não é possível um governo ignorar milhares de manifestações de
entidades empresariais, exigindo melhores condições de satisfazer as intermináveis exigências fiscais.
O
empreendedor vendo estas dificuldades acaba por fechar as portas; é preciso
incentivar e acreditar no futuro do Amapá e ter a certeza que dias melhores virão.
Sergio Lima
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